O que é?
A hepatite é uma inflamação do fígado, geralmente causada por vírus,
podendo também ser contraída pelo uso de agentes tóxicos ou drogas. O
vírus causador da hepatite C é conhecido como HCV.
Epidemiologia
Estima-se que 170 milhões de pessoas no mundo, o que corresponde a 3% da
população, sejam portadoras de hepatite C. O aumento nos cuidados
relativos ao compartilhamento de seringas e a drástica redução no
número de pacientes contaminados pelo HCV após transfusões tem
resultado na diminuição do número de novos casos.
Sinais e sintomas
Em casos agudos, os sintomas mais comuns são fadiga e coloração
amarelada do paciente (icterícia); entretanto, na maioria dos casos
(praticamente 90%) não há qualquer sintoma aparente.
Tem algum risco?
A evolução e o desfecho da hepatite C são incertos. Estima-se que 15%
dos pacientes se curem durante a fase aguda, enquanto que, em 85%, a
doença se torne crônica. O desenvolvimento de cirrose, câncer
hepatocelular e descompensação hepática estão associados à hepatite
C. Acredita-se que os seguintes fatores influem significativamente na
progressão para cirrose:
- idade avaçada na época de contágio
- consumo de álcool
- co-infecção com vírus HIV e/ou vírus B
Ao contrário do que se costuma imaginar, a presença ou ausência de
sintomas não tem qualquer influência na evolução da doença, o mesmo
valendo para a carga viral do paciente.
É transmissível?
Sim. Estão em situação de alto-risco os pacientes:
- que receberam transfusão de sangue antes de 1991;
- hemofílicos;
- hemodializados;
- filhos de mães portadoras de hepatite C;
- usuários de drogas injetáveis;
- receptores de órgãos ou tecidos para transplante.
Estão em situação de médio-risco:
- familiares/cônjuges de pacientes infectados;
- consumidores de cocaína aspirada;
- indivíduos com tatuagens e/ou piercings;
- praticantes de acupuntura.
São considerados grupos de baixo risco:
- homossexuais;
- profissionais da área de saúde;
- gestantes;
- população geral.
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