Cirroses significa que o fígado se tornou prejudicado e cicatrizado, condição
causada por doenças crônicas do fígado.O tecido cicatrizado danifica a
estrutura do fígado, bloqueando o fluxo de sangue pelo órgão. A perda de
tecido no fígado normal reduz a velocidade e o processamento dos nutrientes,
hormônios, drogas, e toxinas pelo fígado.
A produção de proteínas pelo fígado também é prejudicada pela cirrose.
A cirrose pode causar outros problemas
paralelos; hipertensão portal: o sangue não flui livremente e causa pressão
maior, provocando "ascites"(barriga dágua).Se o inchaço endurece,
pode causar hérnia umbilical e a alta pressão do sangue pode criar varizes,
que faz com que os vasos sanguíneos estourem, causando perda de sangue
significativa.
A cirrose pode fazer com que o paciente
desenvolva icterícia, devido a um excesso de bilirrubina no sangue, que faz com
que a urina fique escura.Pessoas com cirrose também estão com o risco para
encefalopatia hepática que é fadiga ou confusão causada por amônia e outros
produtos da digestão de proteínas que é processada inadequadamente na
circulação sangüínea pelo fígado.
As pessoas com cirrose fazem feridas facilmente porque o
fígado não fabrica quantias suficientes de fatores de coagulação.
Adicionalmente, as plaquetas podem ser mais baixas que o normal na circulação
se o baço é aumentado.Infecção
crônica conduz a cirrose até 20 por cento de pacientes sem tratamento e
cuidados após 2 décadas da infecção. Cirrose pode desenvolver-se
rapidamente, especialmente entre pacientes com uso de álcool.
Regressão de Cirroses
avançada
Cientistas dirigidos pelo Dr. Jiro
Fujimoto - Hyogo College of Medicine - Japão, conseguiram regredir cirroses
induzida em ratos ao injetar genes humanos, extraídos dos músculos, podendo
isto ser uma esperança para o tratamento humano.
O gene injetado nos ratos possui uma
proteína que promove a regeneração do fígado e reduz a mortandade de
células, conseguindo eliminar a cirroses nos animais.Esta proteína e chamada
de Fator de Crescimento Hepático (HGF).Do grupo de teste com cirroses
estabelecida, todos os 13 ratos não tratados morreram em 45 dias e os 9
tratados com a proteína ficaram livres das cirroses após 50 dias de
tratamento.
É necessária a
biópsia do fígado ?
Pacientes com hepatite crônica
freqüentemente não experimentam sintomas. Por outro lado, outros reclamam de
fadiga excessiva, fraqueza, e uma capacidade reduzida para exercício.
Como o dano hepático pode acontecer até mesmo em casos assintomáticos (nenhum
sintoma), é importante executar uma biópsia e determinar se há dano no
fígado, especialmente antes de iniciar o tratamento com Interferon.v A biópsia
do fígado indica o grau de necrose celular (morte de células ), inflamação
(infiltração celular e inchaço), e cicatrização (tecido cicatrizado).
Transplante de Fígado
Quando um transplante de fígado precisa
ser feito? Este é um assunto muito complexo e deve ser respondido caso a caso.
A pessoa com hepatite C deve ser controlada regularmente por um médico. Se
sinais de progressão da doença aparecerem, a pessoa precisa recorrer a um
gastroenterologista ou hepatologista.
Dado que a hepatite C é conhecida por progredir muito lentamente, não é
necessário ter um transplante até que a doença chegue a um ponto
perigoso.Fatores a serem avaliados incluem a taxa de progressão da doença, se
há ou não complicações de falência hepática e exames de laboratório
inclusive albumina, bilirrubina, e tempo de protrombinas.
Quais são minhas
chances com um transplante ?
A taxa de sobrevivência depois de
transplante de fígado é aproximadamente 90% em um ano, e 70% a cinco anos.
Quanto tempo um fígado
novo permanece saudável ?
Ninguém sabe quanto tempo um fígado
transplantado pode durar. O sobrevivente mais antigo fez o transplante há 25
anos.Melhorias em técnicas e medicamentos que estão acontecendo continuamente
permitirão para a maioria dos pacientes transplantados de fígado ter vidas
produtivas por muito tempo.
A hepatite C é curada
por um transplante ?
Não. Hepatite C pode estar em outros órgãos diferentes alem do fígado. Uma
vez o que fígado velho é retirado e o novo está conectado, o vírus pode
voltar a atacar o fígado.
Estas é a notícia ruim: no momento não existe nenhum modo para se eliminar a
hepatite C completamente. A boa notícia é que a maioria dos transplantados com
hepatite C está em bom estado. Embora a doença volte, não danifica o fígado
tanto quanto antes do transplante.
É possível a hepatite voltar mais
severamente, mas isto é incomum. É difícil interpretar isto, pois só foi
possível diagnosticar a hepatite C a partir de 1990. Muitas pessoas que foram
transplantadas nos anos 80 podem ter adquirido hepatite C na hora de
transplante. Estas pessoas podem ter chances diferentes comparadas àqueles que
tiveram transplante por causa de hepatite C. Em termos realistas é provável
que hepatite C será um problema a longo prazo em pacientes transplantados de
fígado que abrigam o vírus.
Ainda não sabemos o efeito a longo prazo...
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