Grupo de Apoio aos portadores de Hepatite C Manaus - AM

 

HEPATITE C - Detectando

A detecção da Hepatite C é feita através de um teste chamado Anti-HCV numa amostra de sangue (feita numa coleta comum).

Se você se encaixa num dos itens abaixo, consulte um médico e faça o exame.
Quem deve fazer o exame:

-Quem recebeu sangue ou derivados de sangue antes de 1992;
-Pessoas hemofílicas; -Pessoas com tatuagem ou Piercing, (brincos no umbigo)
-Pessoas que compartilharam ou usaram seringas não descartáveis ou sem esterilização;
-Usuários de drogas, inclusive aspiráveis;
-Profissionais da área da saúde;
-Pessoas que mantiveram ou mantém contato com sangue de maneira eventual ou contínua.
-Mulheres submetidas a parto de cesariana antes de 1992
-Receptores de transplante de órgãos ou tecidos
-Profissionais de saúde, bombeiros e presidiários

Protegendo-se e aos outros

-Não divida agulhas com ninguém;
-Não divida escova de dentes;
-Não divida barbeador ;
-Não divida cortador de unhas;
-Não use drogas;
-Não toque no sangue de ninguém sem usar luvas;
-Não Transe sem camisinha.
-Não tome bebidas alcólicas
-Não se desespere. Hepatite C tem tratamento e pode ser curada.
-Não tome remédios sem o conhecimento de seu médico especialista, principalmente antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos.
-Não abandone o tratamento.
-Não se isole. Converse com a família, marido, esposa etc..  ajude! Conte com os amigos.

Apoio

É ideal você se cadastrar em algum grupo de apoio, pode ser o nosso, lala2032@globo.com, para poder receber as últimas informações sobre novos tratamentos, para poder compartilhar seus medos com pessoas que sofrem da mesma doença que você e portanto podem te entender.

Nos Grupos de Apoio, são discutidos maneiras de conviver melhor com o vírus, os cuidados que você deve ter, as dietas que podem ajudar o fígado, tira-se dúvidas, enfim tudo para te ajudar e para que você sinta que todos temos as mesmas preocupações e que você não precisa enfrentar isso sozinho.

Formas de Transmissão

O vírus da Hepatite C pode ser transmitido das maneiras seguintes:

  • transfusão de sangue e seus derivados;
  • uso de agulhas contaminadas de usuários de drogas injetáveis (agulhas compartilhadas);
  • uso de agulhas contaminadas de tatuagens;
  • uso de material contaminado por manicures, inclusive lixa e alicate de unhas e tesoura;
  • uso de material contaminado em barbeiros (lâminas); tratamento dentário com material não descartável;
  • uso de escovas de dentes (secreções e saliva);
  • por via sexual (secreções: sêmen e vaginal - as chances são menores que 5%, mas deve-se tomar os mesmos cuidados que se tem com o HIV, o vírus da AIDS);
  • durante o nascimento do filho de mãe contaminada (é raro mas deve-se alertar a equipe que fará o parto);
  • em hemodiálise.

Mulheres grávidas

De janeiro de 2002 até hoje, não existiam evidências médicas que apontem para a contaminação mãe-filho durante a gestação. A contaminação, quando ocorre, se dá durante o parto, quando ocorre contato do sangue da mãe contaminada com o recém-nascido. As chances são menores que 10% mas a equipe que realiza o parto deve ser avisada.

Evolução e tratamento

O tratamento é padronizado em todo o mundo, ou seja, qualquer tratamento fora deste padrão só poderá ser feito por institutos de pesquisa e laboratórios autorizados com a participação de voluntários conscientes.

A descrição do tratamento feita aqui é apenas um resumo.

Todos as pessoas contaminadas DEVEM PROCURAR ORIENTAÇÃO MÉDICA E SEGUIR O TRATAMENTO.

  • após receber o teste ANTI HCV positivo, o próximo passo deverá ser fazer um exame chamado PCR RNA -HCV. Este serve para saber a quantidade de vírus presente no sangue. Infelizmente, este é um exame caríssimo (em torno dos R$350,00) e que não é custeado pelo SUS, mas extremamente importante;
  • uma biópsia hepática servirá para mostrar detalhes do fígado ao médico. Dessa maneira ele poderá avaliar a extensão dos danos causados ao fígado, caso existam;
  • depois, o paciente deve discutir com o médico o melhor tratamento para o seu caso;
  • normalmente o tratamento é feito com a associação de duas drogas, o interferon e a ribavirina;
  • a cada 30 dias é feito um hemograma completo para avaliação do tratamento;
  • a cada seis mêses é feito uma biópsia hepática e re-avaliação do tratamento que poderá sofrer uma pausa ou ser continuado.
  • Alguns pacientes não podem tomar o interferon e outros tem hipersensibilidade à ribavirina. Nestes casos, o médico decidirá o que fazer.Alguns médicos já estão receitando o peg-interferon, que ainda não foi aprovado pelo Ministério da Saúde (até 07/01/2002). Entretanto ele pode ser importado .Caso não seja feito o tratamento ou se o portador não sabe que é portador, a doença pode evoluir para cirrose hepática trazendo sérias conseqüências. Mesmo quando o tratamento não cura, ele inibe a proliferação do vírus e o avanço da doença.

Caso a doença já tenha evoluído para cirrose hepática, o tratamento deverá ser avaliado cuidadosamente.

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